Ele, o Tempo

23.7.10


Eu me levanto e o Tempo passa por mim.
É como se corresse, Ele corre de mim.
Como se ficasse esperando sentado a minha frente,
velando meu sono, ele para.
E quando acordo ele corre,
se esconde e não vejo ele passar enfim.

A noite chega e reluto a deitar,
ainda procuro o Tempo,
ainda quero vê-lo antes de apagar.
E tudo pára de novo no Universo todo em volta do meu umbigo.
Meu próprio umbigo-universo tira recesso total.

E de novo, e de novo e de novo ele segue.
E de novo eu corro tentando alcançá-lo,
mas é manhoso esse Tempo,
ligeiro como só,
meu universo-umbigo cresce, envelhece e ele está lá,
imortal, imoral e astuto.
Vai a carne fica o tempo, para sempre.

QUE TAL MAIS UM?

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