Uma leitura, qualquer que seja ela, deve ser mastigada aos poucos, degustada, digerida, processada. Um processo lento, porém gratificante e instigante. Mexe com todos os sentidos e todos, eu digo TODOS saem diferentes após uma leitura.
Acho interessante essa coisa de grifar e anotar coisas, é produtivo. Quando se lê, deve ficar à vontade diante do livro, não tratá-lo como algo a não ser tocado, senão você nunca conseguirá concentrar-se no principal objetivo da leitura que é a absorção de tudo que está nele, absolutamente tudo. O ambiente a sua volta se modifica, procurando se adaptar ao seu gosto, o deixando à vontade para viajar naquele mundo de infinitos no qual se encontra a leitura.
Meus métodos de leitura são os mais simples possíveis: basta relaxar e curtir aquela viagem que independe de qualquer alucinógeno, uma viagem ao centro dos pensamentos mais obscuros. A leitura tem esse poder de tirar de você coisas que nem imaginava que existiam e isso é deliciosamente perturbador.
O medo em relação as anotações pode se tornar algo intrigante, se suponhamos que o próximo leitor não conheça o antigo dono. Ele mergulhará em um outro universo atrelado a história que o livro carrega, misturando o real, que no caso seria a personalidade do antigo dono com o fictício, tornando tudo uma coisa só.
Os livros são intrigantes e inteligentes. São a maior obra humana. Eu os amo e tenho o maior orgulho de dizer que sem eles não vivo; é onde eu mato a minha sede de curiosidade e minha ânsia de aprender mais e mais.
