18.5.08
...Eu já não sinto amor nem dor, eu já não sinto nada.
NADA.
Entrei pela porta intocada, sem expressão, esperando que algum olhar recaísse sobre mim para que eu pudesse encarar quem quer que fosse e exalar toda a raiva que eu tinha
Briguei comigo mesma, "o que fazia ali afinal?!", sentia-me suja e atirada, me sentia vulgar. Não me importei. Levantei e comecei a andar em direção ao toalete. Senti uma mão grande e pesada segurando meu braço direito. Foi tudo muito rápido. Ele me puxou contra si e me empurrou contra a parede. Apesar da certa "violência", me senti segura naqueles braços cheios de pelos que exalavam um cheiro masculino que deixava todos os meus hormônios a beira da insanidade, que me fez perder os sentidos por instantes preciosos, fiquei
Agora eu sinto. Sinto mais do que deveria e isso me dá medo. Entregar-me cegamente pode trazer conseqüências irreversíveis, mas eu arrisco e peço por mais.
Por Raquel V.
1 Comentários
Oi
ResponderExcluirOdeio ficar como essa música "já não sinto nada"... Estou num momento assim. Belo texto.
Beijokas