Se não soubesse o quanto me faz mal me contorcer desse jeito, talvez eu não o faria. Me contorço de dor, de tédio, de fome, de frio, de raiva, de angústia...não vejo outra saída senão me contercer, não vejo outro modo de me esconder, só me revirando por dentro e por fora.
As horas naquele relógio de parede correm contra o meu desejo. Meus olhos buscam uma razão para fixar seu foco. Não acham.
Aquele medo que invade seus propósitos, aquela sensação de perda a todo momento. Aquele silêncio medonho, aquela hora. Não vejo nada de novo, nada de imbátivel aos meus olhos. Não vejo cores. Não vejo mais.
A insanidade que o desespero me leva a ter, as mãos suadas me fazer deixar todos os outros motivos para trás. Errei de novo. errei feio dessa vez. Enlouqueci meus pensamentos com a aflição de errar. Dez. Nove. Oito. Sete. Seis. Cinco. Já foi. Não consigo alcançar o um. Já pirei. Já gritei. Sentei. Cansada...meus olhos que pesam sobre meu rosto encharcado. Tudo embaçado. Tudo na escur...Dormi.
Dormi pesadamente sobre os lençóis amassados jogados no chão. Levantei, me dirigi até o banheiro, abri a torneira, o jato quente de água molhou meus cabelos e chorei. Deixei que a água levasse a loucura que permanecia em mim...
Pus meus pés para fora e o vento gelado arrepiou todo o meu corpo. Deitei-me sobre a cama desarrumada. Meus pensamentos foram longe. Num labirinto abstrato de cores berrantes e insanamente eu gritei. Gritei até me faltar a voz e adormeci lentamente querendo não acordar mais.
As horas naquele relógio de parede correm contra o meu desejo. Meus olhos buscam uma razão para fixar seu foco. Não acham.
Aquele medo que invade seus propósitos, aquela sensação de perda a todo momento. Aquele silêncio medonho, aquela hora. Não vejo nada de novo, nada de imbátivel aos meus olhos. Não vejo cores. Não vejo mais.
A insanidade que o desespero me leva a ter, as mãos suadas me fazer deixar todos os outros motivos para trás. Errei de novo. errei feio dessa vez. Enlouqueci meus pensamentos com a aflição de errar. Dez. Nove. Oito. Sete. Seis. Cinco. Já foi. Não consigo alcançar o um. Já pirei. Já gritei. Sentei. Cansada...meus olhos que pesam sobre meu rosto encharcado. Tudo embaçado. Tudo na escur...Dormi.
Dormi pesadamente sobre os lençóis amassados jogados no chão. Levantei, me dirigi até o banheiro, abri a torneira, o jato quente de água molhou meus cabelos e chorei. Deixei que a água levasse a loucura que permanecia em mim...
Pus meus pés para fora e o vento gelado arrepiou todo o meu corpo. Deitei-me sobre a cama desarrumada. Meus pensamentos foram longe. Num labirinto abstrato de cores berrantes e insanamente eu gritei. Gritei até me faltar a voz e adormeci lentamente querendo não acordar mais.